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Nº 5759
Nacional

Pefelistas mant�m candidatura de Roseana

Brasília e Salvador – O presidente nacional do PFL, Jorge  Bornhausen (SC), disse ontem  que a candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), está mantida, mesmo  com a queda nas pesquisas eleitorais. “O PFL se reuniu na semana passada e fo

Por | Edição do dia 14/03/2002 - Matéria atualizada em 14/03/2002 às 00h00

Brasília e Salvador – O presidente nacional do PFL, Jorge  Bornhausen (SC), disse ontem  que a candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), está mantida, mesmo  com a queda nas pesquisas eleitorais. “O PFL se reuniu na semana passada e foi muito claro em ratificar a candidatura de Roseana”, sustentou Bornhausen durante uma coletiva, em Brasília. Ele negou que o partido estaria estudando uma candidatura alternativa, uma possível aproximação com candidatos de outros partidos, ou uma reaproximação com o governo federal. Bornhausen acusou o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, de não tomar providências para apurar o vazamento das informações sobre o inquérito contra a governadora e o marido dela, Jorge Murad, e pela “violência” da Polícia Federal na operação realizada no escritório da empresa Lunus, que pertence ao casal, no dia 1º de março. “Eu não duvido das respostas do governo. Mas quando afirmo que tudo deve ser apurado, é que tudo deve ser apurado mesmo. Nós estamos convictos que houve uma manobra política para desestabilizar a candidatura de Roseana. Essa manobra tem que aparecer e vai aparecer porque deixa rastros. Ele (Aloysio Nunes Ferreira) não quer saber o que eu quero. Não quero que tire o ministro da Justiça do cargo e sim que ele abra uma sindicância”, destacou. Caixa 2 de FHC Na Bahia, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) afirmou, ontem, que “sempre” acreditou que o dinheiro encontrado na empresa da governadora Roseana Sarney fazia parte de um caixa extraoficial para custear a campanha eleitoral do PFL. Para ele, a situação é comum em campanhas eleitorais e contou que, em 1994, testemunhou quando o então banqueiro José Eduardo Andrade Vieira, do Bamerindus, fez uma oferta de R$ 5 milhões para a campanha de Fernando Henrique Cardoso. Eduardo Jorge, futuro secretário-geral da Presidência, teria participado da reunião em que foi feita à doação. Eduardo Jorge nega. Há dois anos, Andrade Vieira declarou à Folha, e depois confirmou num depoimento ao Ministério Público, que a campanha de FHC de 1994 tinha um caixa 2. Afirmou inclusive que um executivo do Bamerindus levava “dinheiro vivo” a Eduardo Jorge. Ouvido pela Folha sobre a doação de R$ 5 milhões que ACM diz ter visto, Vieira diz: “Só posso dizer que o Brasil inteiro sabe que a pessoa que mais ajudou Fernando Henrique fui eu”. Eduardo Jorge não só nega tudo como ainda joga a batata quente da discussão sobre caixa 2 de campanha para o PT.

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