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Saques do Opportunity superam R$ 1,5 bi

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Rio de Janeiro, RJ A prisão da cúpula do grupo Opportunity pela Polícia Federal na Operação Satiagraha no início do mês já fez os fundos de investimento da instituição registrarem saques que somam mais de R$ 1,5 bilhão. Os dados são do site Fortuna, especializado no setor e que utiliza informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Associação Nacional de Bancos de Investimentos (Anbid). A pesquisa contabilizou todos os pedidos de resgate feitos pelos clientes até o dia 16, último informativo disponibilizado pelo Opportunity. Pelos números do site, os saques já correspondem a 9,5% dos ativos do Opportunity antes da ação da polícia na terça-feira, 8 de julho. ### Defesa não crê que MPF faça denúncia | RICARDO LEOPOLDO - Agência Estado São Paulo, SP O advogado de defesa do banqueiro Daniel Dantas, Nélio Machado, não acredita que o indiciamento de seu cliente e mais nove executivos do Opportunity, na sexta-feira passada, irá resultar no oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público Federal à Justiça. Na atual conjuntura, não acredito que há evidências que sustentem uma eventual denúncia (de formação de quadrilha e gestão fraudulenta) contra meu cliente, destacou o advogado. E emendou: Enquanto isso, a defesa vai manter sua postura serena e sem precipitações e continuaremos estudando os desdobramentos deste episódio. Machado disse que os dez indiciados pela Polícia Federal foram ouvidos pelo delegado Protógenes Queiroz individualmente. ### Experiência contra o crime organizado | FAUSTO MACEDO - Agência Estado São Paulo, SP Formado em Direito e em Economia, Ricardo Saadi, de 32 anos, paulista de Vargem Grande do Sul, assume segunda-feira o comando da Satiagraha, missão federal que levou até banqueiro para a prisão e abriu crise sem paralelo entre a magistratura e a cúpula do Supremo Tribunal Federal. Delegado federal há 6 anos, Saadi já acumula larga experiência no duelo contra o crime organizado. Sua especialidade é o combate à evasão de divisas, lavagem de dinheiro e fraudes bancárias. Ele é o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal em São Paulo. No ano passado, por exemplo, ele comandou a Operação Kaspar, que desarmou 5 grupos de doleiros envolvidos na movimentação de US$ 30 milhões no mercado paralelo de câmbio. ### Grampo é a principal prova da polícia São Paulo, SP Uma das principais provas da Justiça contra o banqueiro Daniel Dantas é uma conversa mantida pelo controlador do Grupo Opportunity com o executivo Humberto José da Rocha Braz, um dos dois homens acusados de oferecer US$ 1 milhão ao delegado federal Vítor Hugo Alves Ferreira. Eram 15h43 do dia 29 de abril quando o próprio banqueiro telefonou para o homem apontado pela PF como o responsável pelas ações de espionagem do grupo. Dantas menciona o que, segundo a PF, seriam os nomes de duas outras pessoas envolvidas na tarefa de buscar uma aproximação com o coordenador da Operação Satiagraha. Esta começava a ser gestada na Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da Superintendência em São Paulo. Uma dessas pessoas é tratada como Chico e a outra como Aline a PF tenta identificá-los. FM ### Câmara deve receber íntegra da reunião | DENISE MADUEÑO - Agência Estado Brasília, DF O ministro da Justiça, Tarso Genro, deverá encaminhar à Câmara a íntegra da gravação da reunião que definiu a saída do delegado Protógenes Queiroz do comando da Operação Satiagraha da Polícia Federal, de acordo com requerimento de informações do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa. Trechos da gravação da reunião foram divulgados no dia 17, com o consentimento do presidente Lula, para tentar passar a imagem de que a saída do delegado não foi provocada por pressões políticas. ### CUT pede impeachment de ministro | ROSA COSTA - Agência Estado Brasília, DF A Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF) protocolou na Secretaria-geral do Senado o pedido de impeachment do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Assinado pelo secretário de Comunicação da entidade, Cícero Batista Rola, o pedido afirma que o ministro tomou decisões de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções, ao agir de forma não esperada por um magistrado. Para a CUT, as decisões do ministro Gilmar Mendes violaram a independência do exercício da magistratura ao determinar a instauração de inquérito contra o juiz Fausto De Sanctis (6ª Vara Federal-SP), que mandou prender o banqueiro Daniel Dantas e outros denunciados na Operação Satiagraha, da Polícia Federal. /// Agentes da Polícia Federal com cofre apreendido durante a Operação Satiagraha no dia 8. Foto: Agência Estado

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