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Reforma acabar� com aposentadoria integral

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A reforma da Previdência proposta pelo governo acabará com as aposentadorias do serviço público equivalentes ao salário integral. O servidor que tiver cumprido os requisitos para se aposentar após a aprovação da emenda constitucional não receberá mais o salário da ativa. ?A fórmula de cálculo dos benefícios levará em conta toda a vida do servidor?, disse o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, durante debate na TV Câmara, neste fim de semana. Atualmente, o servidor se aposenta com benefício igual ao valor da sua última remuneração. Pelo novo cálculo, serão considerados todos os salários que recebeu ao longo da carreira pública. Por exemplo: um advogado que ingressou no setor público ganhando R$ 1.000 e que, ao longo da sua vida profissional recebeu vários aumentos e reposicionamentos na carreira chegando a R$ 10 mil no momento da aposentadoria, não se aposentará com R$ 10 mil, como ocorre hoje. O benefício levará em consideração todos os salários e a tendência é que as remunerações iniciais puxem para baixo o valor do benefício. Essa nova forma de cálculo vem sendo chamada pelo governo de benefício médio e precisará de lei para regulamentá-la. No benefício médio, também será incluído o tempo que boa parte dos servidores passou no setor privado antes de ingressar no funcionalismo. Berzoini afirmou que o texto enviado pelo governo ao Congresso poderá ser modificado para evitar que os aposentados por invalidez sejam obrigados a pagar contribuição dos inativos. O texto original é genérico e não cria exceções.

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