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Ex-governador diz que invasão foi necessária

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São Paulo, SP No depoimento mais esperado até agora, o ex-governador paulista Antonio Fleury Filho, que estava à frente do Estado em outubro de 1992, quando da morte dos 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, defendeu a legitimidade da entrada da Polícia Militar no Pavilhão 9. A entrada da PM foi absolutamente necessária e legítima. Havia presos se matando e minha polícia nunca se omitiu. Na tarde de ontem, ele explicou que, apesar de não ter dado a ordem para o ingresso da PM, se estivesse em seu gabinete teria dado. O depoimento de Fleury foi um dos mais curtos do julgamento e durou só 30 minutos. No dia da invasão, o ex-governador contou que estava em Sorocaba, no interior do Estado, em campanha política. No dia seguinte, ocorreriam eleições municipais. Fleury saiu de Sorocaba por volta das 16h30 e voltou ao Palácio dos Bandeirantes de helicóptero. O tempo estava chuvoso e o voo demorou. Ele chegou a São Paulo depois que a PM havia entrado na Casa de Detenção. Fleury assumiu a responsabilidade política no episódio, que acabou influenciando sua carreira nos anos que se seguiram. A responsabilidade política é minha. A criminal, os senhores jurados é que vão decidir, afirmou.

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