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FGV: consumidor está mais confiante

Rio A alta de 1% na confiança do consumidor em junho foi influenciada pela desaceleração de inflação de alimentos no período e também pelos efeitos sobre a economia trazidos pela Copa do Mundo, afirmou a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV). O evento contribuiu para melhorar a percepção de algumas famílias, principalmente das classes de renda 1 (até R$ 2,1 mil mensais) e 3 (R$ 4,8 mil a R$ 9,6 mil mensais), sobre o emprego e consequentemente o orçamento doméstico. Apesar da queda de 1,2% no quesito que mede a percepção sobre o emprego atual, os consumidores dessas classes de renda tiveram aumento na confiança em relação ao mercado de trabalho. Sabemos que não há geração de vagas, mas há empregos temporários, disse Viviane, citando segmentos como hotelaria, bares e restaurantes e transporte aéreo como grandes demandantes de mão de obra no período da Copa.