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Advogada ativista pede asilo político

Rio de Janeiro A advogada e ativista de direitos humanos Eloísa Samy, 45, uma das 23 pessoas denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por associação criminosa armada para atuação em protestos realizados desde junho do ano passado, procurou o Consulado Geral do Uruguai na capital carioca para solicitar asilo político. Assim como outros 21 acusados, Samy teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na última sexta (18) e está sendo procurada pela polícia motos e viaturas da PM já cercam a área do consulado, na Praia de Botafogo, zona sul do Rio. A advogada costuma defender os manifestantes presos pela polícia em protestos na cidade do Rio. Eloisa nunca foi detida por participar de manifestações. Sempre atuou na defesa de manifestantes, afirmou João Pedro Pádua, vice-presidente da comissão de prerrogativas da OAB, quando a advogada foi presa pela primeira vez, na véspera da final da Copa do Mundo. Em vídeo divulgado na internet, Samy diz que é uma perseguida política, sendo criminalizada pela atuação na defesa dos direitos de manifestação.