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Polícia descarta colisão de avião com drone

São Paulo O 7º Distrito Policial de Santos, no litoral paulista, descartou que a colisão com uma aeronave não tripulada tenha causado a queda do avião que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas em 13 de agosto. A hipótese foi levantada pelo Ministério Público Federal de Santos em um documento urgente e sigiloso enviado à Força Aérea Brasileira (FAB), em 25 de agosto. No documento, o procurador Thiago Nobre solicitava informações sobre a possível presença de um drone modelo Acauã na região da Base Aérea de Santos no momento do acidente. Rodas semelhantes ao do modelo teriam sido fotografadas no local do acidente. Entretanto, a Polícia Civil concluiu que elas pertenciam a um carrinho de bebê que estava dentro do avião e era usado pelo filho mais novo de Campos, nascido em janeiro. De acordo com a FAB, dois militares do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) compareceram ao Ministério Público de Santos três dias depois do envio do ofício para esclarecer a hipótese de colisão com um drone.