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‘Fraudes vão além da Petrobras’

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Curitiba As evidências recolhidas durante as investigações sobre a Petrobras sugerem que o esquema de fraudes em licitações vai muito além da estatal, afirmou o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato. Em decisão emitida nesta semana, Moro mencionou uma perturbadora tabela apreendida em março com o doleiro e delator Alberto Youssef. O documento, que estava na casa do doleiro, lista cerca de 750 obras de infraestrutura com órgãos públicos e privados em nível federal, estadual (inclusive Alagoas) e municipal, espalhadas por todo o país. Em relatório sobre o documento, a Polícia Federal sustenta que Youssef tinha um interesse especial nos contratos dessas empresas, onde de alguma forma atuava na intermediação. Para a PF, a tabela fortalece a hipótese de um grupo criminoso voltado a fraudar licitações, lavar dinheiro público e traficar influência em contratos da administração pública com grandes empresas em todo o país. Moro ressaltou que a investigação ainda deve ser aprofundada, mas que é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras. Os comentários de Moro foram usados para rejeitar o pedido de revogação da prisão preventiva de Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empresa Engevix, que está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, junto com outras 12 pessoas.

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