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Ex-ministro recebeu R$ 3,7 mi de três grandes empreiteiras

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São Paulo A força-tarefa da Operação Lava Jato suspeita que a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado no mensalão, cumpria a mesma função das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo central da investigação sobre desvios, fraudes e corrupção na Petrobras. Elas emitiam notas fiscais para as maiores empreiteiras do País por assessorias e outros serviços fictícios. A JD soltou notas fiscais por serviços que não teriam sido realizados, segundo suspeitam os investigadores. Os investigadores rastrearam a movimentação financeira de pessoas jurídicas controladas por Youssef e confirmaram a transferência de vultosos recursos às empresas do doleiro Yousseff. A força-tarefa constatou que MO Consultoria, GFD Investimentos empreiteira Rigidez, todas vinculadas a Youssef, emitiam notas fiscais frias para camuflar a captação e o destino de valores repassados pelas empreiteiras. Foi nessa etapa da apuração que a Receita Federal identificou que também a empresa do ex-ministro, JD Assessoria e Consultoria Ltda, recebeu vultosos recursos da Galvão Engenharia, da Construtora OAS e da UTC Engenharia, três das empreiteiras sob suspeita de formarem um cartel na estatal petrolífera.

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