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Lula promete assentar 60 mil fam�lias at� o fim do ano

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Brasília ? O governo prometeu, ontem, assentar até o fim do ano todas os trabalhadores rurais sem-terra que atualmente vivem em acampamentos no Brasil, o equivalente a 60 mil famílias. A meta ?corrige? estimativa feita há 20 dias pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que divulgou a intenção de assentar 37 mil famílias, o que foi criticado por movimentos sociais. Falando, ontem, a cerca de três mil trabalhadores rurais ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o assentamento seria feito partindo de quem está há mais tempo nos acampamentos. ?Quero dizer aos acampados que eles só precisam ter um pouquinho mais de paciência. Vamos assentar todas as pessoas acampadas nesse País, começando pelos que estão há mais tempo na fila?, declarou Lula, usando um boné da Contag. Ele abordou o tema após ler na platéia uma faixa de trabalhadores que dizia: ?Estamos acampados há quase seis anos debaixo de lona preta. Queremos agilidade no processo?. Após o discurso de Lula, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, disse que a meta de assentamento dos acampados é ?imediata?. ?Estamos priorizando os acampados. Vamos trabalhar para assentar todos este ano?, afirmou. Ele declarou que a meta para o mandato será definida ainda este ano, pelo governo em conjunto com movimentos sociais. ?Será muito superior aos 60 mil acampados?, afirmou. Segundo ele, há 700 mil famílias inscritas no programa nacional de reforma agrária. Lula também anunciou no discurso, proferido ao final do ?Grito da Terra?, evento anual da Contag, a liberação de R$ 5,4 bilhões para a safra 2003/2004 de agricultores familiares. O governo espera beneficiar 1,4 milhão de famílias com a verba, 40% a mais do que no ano passado. ?Além do aumento nos recursos, haverá simplificação no acesso?, declarou o ministro. O presidente anunciou aos trabalhadores que seu governo pretende manter o atual sistema especial de aposentadoria para o setor rural, que, pela Constituição, terminaria em 2006. São beneficiadas 6,8 milhões de pessoas.

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