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Proposta da reforma ‘será dura’

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Rio de Janeiro, RJ A próxima proposta de reforma da Previdência será mais dura que o texto atual, afirmou ontem o deputado federal e relator da matéria, Arthur Maia. A reforma que será feita não será a reforma do meu parecer. Será uma reforma mais dura e mais profunda, afirmou Maia a jornalistas. Ele destacou que o atual governo tem limitações políticas por ter assumido após um impeachment e por 2018 se tratar de um ano eleitoral. Não adianta, nós não temos votos, tem os deputados contra, a favor e os que estão preocupados com a sua eleiçãozinha, criticou mais uma vez Maia. Mais cedo, ele já havia criticado os parlamentares que são a favor da nova Previdência, mas iriam votar contra, se fossem à votação, para não perder votos nos seus redutos eleitorais. DEBATE Por este motivo, Maia destacou que neste ano não existe condição da proposta voltar à votação, além do que, por conta da intervenção na segurança do Rio de Janeiro, não seria constitucional. Nos próximos seis meses, teremos um amplo debate, que vai culminar com a eleição do presidente. Esse debate terá como tema central a reforma da Previdência e é importante que todos os candidatos se posicionem, afirmou. O deputado federal e relator da reforma da Previdência disse que a oposição se aproveitou das discussões realizadas em torno da reforma para demonizar a proposta do governo. Segundo ele, o texto original era duro demais, mas seria modificado ao longo do seu trâmite. A delação da JBS, porém, atrapalhou a sua aprovação. É natural que o governo tivesse proposto algo maior, para depois aprovar o possível, afirmou Maia, durante o seminário. Toda a discussão, que teve 33 reuniões da Comissão, foi utilizado pela oposição para demonizar o projeto, acusou.

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