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Dilma e Palocci selam pacto pela paz

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| ROSE ANE SILVEIRA Folha Online Brasília - Em uma reunião que durou pouco mais de duas horas, a coordenação política do governo decidiu priorizar o envio para o Congresso Nacional do projeto que trata da criação da Super-Receita. No domingo, os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, tiveram um encontro para selar a paz. A reunião ocorreu na casa da chefe da Casa Civil, a pedido do ministro da Fazenda. Um auxiliar direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou como intermediário, pois os dois ministros terminaram a semana passada sem se falar. A reunião de ontem foi a primeira em que os dois estiveram presentes depois das trocas de acusações. Fontes do Planalto confirmaram que neste domingo eles se encontraram de maneira informal, para acertar procedimentos de trabalho. Ponto final O encontro deste fim de semana tinha o objetivo de colocar um ponto final nas disputas públicas, com trocas de críticas entre os dois principais integrantes da sua equipe de governo. Durante a reunião de ontem, foi acertado que o governo vai enviar ao Congresso o novo projeto da Super-Receita com urgência constitucional. A urgência constitucional significa que a matéria terá prioridade de tramitação e poderá passar a trancar a pauta da Casa Legislativa que estiver em análise, mas não perderá sua validade caso não seja votada no prazo, como acontece com uma medida provisória, já que o projeto precisa de aprovação no Congresso antes de entrar em vigor. De acordo com a assessoria de imprensa do Planalto, além da questão da Super-Receita foi tratado no encontro o último resultado do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O resultado foi comemorado pelo presidente porque, segundo a assessoria, foi a primeira vez em 20 anos que os números mostram uma diminuição na desigualdade social. ### Ministro volta a ser sabatinado hoje Luciana Constantino Folhapress Brasília - Com as divergências com a colega Dilma Rousseff (Casa Civil) aparentemente superadas, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, volta hoje ao Congresso pela terceira semana consecutiva e será pressionado por parlamentares e entidades a aumentar recursos destinados pela União à educação básica. Palocci prestará depoimento à comissão especial que analisa a criação do Fundeb - o novo fundo para financiar o ensino básico. Apesar de o tema principal ser o fundo, deputados da oposição não descartam questionar o ministro sobre denúncias de irregularidades envolvendo ex-assessores e sua gestão ainda na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP). Em reunião ontem à tarde no ministério, deputados da comissão acertaram que Palocci ficará por duas horas no depoimento - entre as 10h e as 12h - devido a outros compromissos. A partir das 14h30, a comissão espera iniciar a discussão do relatório, que modifica a proposta de emenda constitucional enviada pelo governo para criar o fundo. Os parlamentares também obtiveram do ministro sinal verde para incluir mais R$ 200 milhões da União no Fundeb em quatro anos com o objetivo de atender gradativamente crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches. O governo já havia se comprometido a aplicar gradativamente R$ 4,3 bilhões, sendo que no primeiro ano de funcionamento do novo fundo a previsão é chegar a R$ 1,9 bilhão. Promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Fundeb tem o objetivo de distribuir recursos da União, Estados e municípios de acordo com o número de alunos matriculados na pré-escola, ensino fundamental e médio. Substituirá o atual fundo, que financia apenas o fundamental (de 1ª a 8ª série).

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