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Lula diz que decide reeleição em junho

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Luciana Brafman e Raphael Gomide Folhapress Rio de Janeiro - Em clima de campanha e inaugurações na Baixada Fluminense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que só decidirá se será candidato em junho, porque até lá vai governar e viajar pelo País sem restrições legais. Por que eu teria que deixar de governar para entrar em campanha? Eu vou governar o País. Tenho meio ano ainda para andar o País sem a proibição da lei, disse Lula em Xerém, distrito de Duque de Caxias. Com a afirmação de que vai viajar muito pelo País nos próximos seis meses, o presidente respondeu aos críticos de sua intensa agenda de inaugurações e comparecimento a eventos nos mais diversos Estados. Ele disse que não aceita pressões para que deixe de agir dessa forma. As pessoas que estão incomodadas com as minhas viagens tenham paciência, porque eu vou viajar muito mais, afirmou a jornalistas após visita ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Lá ele conheceu dois laboratórios e recebeu uma medalha comemorativa. Lula discursou para cerca de 300 pessoas, a maioria funcionários do Inmetro, e anunciou a criação de um plano de cargos e salários. De lá, partiu para o Acre, onde estava prevista a inauguração de uma ponte que liga o Brasil ao Peru, e do programa Luz Para Todos num assentamento. Por que eu não iria inaugurar? Primeiro porque eu não sou candidato. Não estou candidato. Só tenho que decidir no momento certo. Só tem convenção no mês de junho, ao explicar a viagem ao Acre. Lula disse também que os adversários, já em campanha, gostariam que ficasse trancado dentro do gabinete e que não colhesse os frutos plantados pelo governo. ### Lula promete se empenhar para explodir verticalização Folhapress Brasília Sem tocar diretamente no assunto reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na quinta-feira, em jantar com a bancada de senadores do PMDB, que está preparado para debater com qualquer um e, de olho no apoio dos peemedebistas, prometeu se empenhar no Congresso para explodir a verticalização nas alianças eleitorais. O Palácio do Planalto pretende agendar reuniões como esta com todos os partidos da base aliada. No encontro de ontem, Lula disse que seu governo está falhando na comunicação com a base, com a população e até entre os próprios ministérios. Segundo um senador, o presidente disse que os aliados vão ficar surpresos ao ver os números. Lula confidenciou durante o jantar, realizado no apartamento do líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), que está reunindo mais dados para avaliar a melhor maneira de se comparar aos tucanos. Reconheceu que os pré-candidatos do PSDB - o governador Geraldo Alckmin e o prefeito José Serra - são fortes, mas mostrou confiança ao dizer que dá pra vencer porque o jogo ainda não foi jogado. Bem humorado, apesar das dores no nervo ciático, Lula disse aos presentes que PT e aliados devem partir para o enfrentamento com a oposição. O jantar contou com a presença dos ministros Jaques Wagner (Relações Institucionais) e Dilma Roussef (Casa Civil), Silas Rondeau (Minas e Energia) e Saraiva Felipe (Saúde). ### No Rio, presidente faz crítica velada a Garotinho e Rosinha Folhapress Rio de Janeiro O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a audiência de 10 mil pessoas ontem, em Queimados, para atacar, embora sem citar nomes, o secretário de Governo e pré-candidato do PMDB à presidência da República, Anthony Garotinho, e a governadora do estado, Rosinha Matheus, sua mulher. Garotinho tem aparecido entre os três primeiros colocados em pesquisas de intenção de voto para a presidência. Referindo-se ao casal, Lula disse que Garotinho e Rosinha, com a maior desfaçatez, dizem que o Governo federal não investe no Rio porque ele não gosta do Estado, onde o petista obteve 79% dos votos no segundo turno, em 2002. Digo sempre que mentira tem perna curta. Durante muito tempo neste estado, algumas pessoas, com a maior desfaçatez, diziam que o Governo não gostava do Rio e por isso não investia aqui. Duvido que em algum ano da história do Rio tenha recebido essa quantidade de dinheiro. O presidente afirmou que, entre verbas constitucionais e do Orçamento da União e de Política Pública, o dinheiro federal corresponde a 54% do que o Estado do Rio arrecada. Só para ter idéia, só de programas sociais, são R$ 766 milhões por ano.

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