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Preso 13� membro do Sindicato dos Motoristas

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São Paulo - O tesoureiro do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo, Gerson da Silva Machado, se entregou, no início da tarde de ontem à Polícia Federal, de acordo com o delegado Nivaldo Bernardi. Até o momento, 13 sindicalistas - entre eles o presidente da entidade, Edivaldo Santiago - foram presos. Os agentes da PF ainda procuram por outros quatro sindicalistas que tiveram a prisão temporária decretada, mas estão foragidos. Pelo menos quatro equipes da PF caçam os diretores. Ontem, policiais militares encontraram auxiliares de dois sindicalistas que estão foragidos e avisaram à Polícia Federal. Eles poderão auxiliar na localização dos diretores. Os sindicalistas são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte. O diretor Edvaldo Gomes de Oliveira, 48, conhecido por Dentinho, também se entregou, ontem, à Polícia Federal. Ele tem uma casa com piscina e churrasqueira, em Itu (103km de SP), avaliada em R$ 380 mil. Ele era motorista de ônibus da viação Santo Expedito, na periferia da zona sul, e vivia em um apartamento da CDHU (companhia estadual que faz casas populares para a população de baixa renda. Policiais federais e promotores analisam documentos e dados registrados em computadores que foram apreendidos na sede do sindicato. O objetivo é levantar provas contra empresários. Segundo o promotor José Carlos Blat, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a força-tarefa criada para investigar o caso já tem uma lista com nomes de empresários suspeitos. Eles também podem ter a prisão decretada. O delegado Nivaldo Bernardi, da Polícia Federal, disse que existem provas testemunhais contra os donos de viações. ?Já podemos afirmar que os empresários orquestraram as greves?, disse.

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