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Governo ainda n�o ocupou 30% dos cargos do alto escal�o

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Brasília - Às vésperas de completar cinco meses, o governo Luiz Inácio Lula da Silva ainda tem três em cada dez cargos responsáveis por decisões no Executivo vagos ou ocupados por remanescentes da era Fernando Henrique Cardoso. Cerca de 22% do chamado alto escalão é formado por pessoas que não foram exoneradas nem confirmadas nos cargos, e há mais 149 vagas (8%) num universo de 1.781. A maior concentração de autoridades vindas do governo Fernando Henrique Cardoso encontra-se no Ministério da Fazenda. Dos 254 cargos importantes, 159 ainda têm os mesmos ocupantes do governo FHC. O índice de renovação foi de apenas 33%. E essa ?renovação? leva em conta pessoas que apenas trocaram de cargo de um governo para outro, como Jorge Rachid, que passou de secretário-adjunto a secretário da Receita Federal, e Joaquim Levy, transferido da assessoria econômica do Ministério do Planejamento para a Secretaria do Tesouro Nacional. O percentual é o mesmo registrado até aqui no Ministério das Relações Exteriores. Dos 102 cargos de alto escalão, 65 ainda apresentam os mesmos ocupantes do governo FHC. Perdeu recentemente a liderança nesse ranking o Ministério dos Transportes. Nas últimas três semanas, a renovação pulou de 25% para 48%. O ministro Anderson Adauto diz que não há ninguém do governo passado em postos estratégicos. A maioria dos que permanecem ocupa cargos técnicos, segundo ele, mas pelo menos seis pessoas devem ser substituídas. Para a Casa Civil, que supervisiona o preenchimento dos cargos, o atraso nas substituições deve-se a uma decisão estratégica no caso do Ministério dos Transportes. Como a área concentrava o maior volume de denúncias de corrupção no governo passado, o ministério foi considerado ?área minada?. Daí as nomeações serem feitas com mais cautela. ?A solução será mais demorada, mas a grande maioria não vai ficar?, adiantou Swedenberger do Nascimento Barbosa, secretário-executivo da Casa Civil. O prognóstico é diferente para o Ministério da Fazenda: a maioria dos remanescentes fica. Os ocupantes já confirmados do ?alto escalão? representam, por ora, 70% dos postos. A renovação foi recorde na Secretaria Geral da Presidência e na Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

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