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Brasil insistir� em acordo Mercosul-EUA antes da Alca

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Brasília ? O governo brasileiro pretende dar mais ênfase na negociação bilateral entre o Mercosul e os Estados Unidos ao mesmo tempo em que participa dos entendimentos para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A orientação para que seja dada mais atenção à negociação bilateral foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última segunda-feira, em uma reunião que contou com a presença dos ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Antonio Palocci (Fazenda), Guido Mantega (Planejamento), Roberto Rodrigues (Agricultura) e Luis Fernando Furlan (Indústria e Comércio). A reunião serviu para afinar o discurso dos ministros antes do encontro com o representante comercial dos Estados Unidos Robert Zoellick, que chegou ontem ao Brasil. ?O presidente fez questão de reunir os ministros para ter certeza que há uma visão comum?, disse o ministro Amorim, após o encontro realizado no Palácio do Planalto. ?Temos interesse na negociação bilateral entre Mercosul e Estados Unidos. Vamos ter uma conversa exploratória com o secretário Zoellick?. ?Foi reafirmada a importância da América do Sul e do Mercosul. É importante lembrar que o Brasil tem hoje outros parceiros importantes e está em busca de novos mercados?, disse o ministro. Para Amorim, uma negociação do Mercosul com os Estados Unidos pode ser menos complexa do que com a Alca. Ele acrescentou, porém, que o Brasil ?não tem interesses confrontacionistas?, ou seja, não é porque está querendo uma negociação bilateral que vai abandonar as negociações da Alca. Para o ministro, uma negociação do Mercosul com os EUA pode ser o primeiro passo para acelerar a negociação para a formação da Alca. Amorim admitiu, porém, que os EUA até o momento não deram indicações de que concordariam com essa negociação. Também não há, da parte dos EUA, nenhum sinal de recuo em posições como a dos subsídios agrícolas - que vêm sendo criticados pelo Brasil como impedititivos de exportações brasileiras.

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