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Vagas nas universidades

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Seis em cada dez estudantes de universidades públicas no Brasil pertencem à camada mais rica da população. ê o que mostra um cruzamento feito pela primeira vez pelo IBGE na Síntese de Indicadores Sociais divulgada ontem. De acordo com a pesquisa, 59,9% dos estudantes de instituições públicas de ensino superior têm renda familiar per capita que os coloca entre os 20% mais ricos da população. No outro extremo, a pesquisa mostra que a participação dos mais pobres nas universidades públicas é quase pífia. Os 20% mais pobres da população ocupam apenas 3,4% do total das vagas. Mesmo quando se faz um corte maior, avaliando a participação dos 60% mais pobres da população, a pesquisa mostra que os brasileiros de menor renda continuam sub-representados nas universidades públicas, com apenas 17,1% do total de estudantes. A pesquisa não fez a mesma tabulação para as instituições privadas de ensino superior, onde estudam 70% dos universitários brasileiros. Pesquisas anteriores, feitas com base na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) de 1999, no entanto, indicam que a elitização do ensino superior não é privilégio das instituições públicas. Em 1999, segundo uma tabulação feita pelo ex-presidente do IBGE Simon Schwartzman, a participação dos 20% mais ricos no ensino superior, sem distinção entre rede pública e privada, era de 70,7% do total, enquanto os 20% mais pobres ocupavam apenas 0,9% das vagas. ?Não há dúvida de que o ensino superior é elitista. É assim em todo lugar do mundo. O que pode ser interessante é verificar se é verdade que o perfil socioeconômico dos estudantes do setor público é semelhante ou diferente do perfil dos alunos do setor privado, airma Schwartzman. Previdência A pesquisa aponta que mais da metade da população brasileira que trabalha não contribui para a Previdência. A taxa de contribuição é de 45,7% -46,1% entre os homens e 45,1% entre as mulheres. Segundo o instituto, 61,5% dos empregados têm carteira de trabalho (65,4% mulheres e 59,6% de homens). O percentual de trabalhadores domésticos com carteira assinada aumentou nos últimos anos, chegando a 26,1% em 2001, percentual ainda considerado baixo pelo IBGE. Os trabalhadores autônomos têm a menor taxa de contribuição previdenciária (14,9%), enquanto que os empregadores constituem a segunda categoria ocupacional com maior índice de contribuição: 58,1%.

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