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SEGURO-DESEMPREGO: Governo descarta aumento

O Ministério do Trabalho descarta, neste momento, aumentar o valor ou ampliar as parcelas do seguro-desemprego para amenizar a situação dos desempregados. No mês passado, a Força Sindical pediu para o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a criação de um pacote emergencial de medidas para aliviar a situação dos desempregados. Entre as medidas estava o aumento das parcelas do seguro-desemprego. O número de parcelas do seguro-desemprego varia de três a cinco, dependendo do tempo de registro em carteira do trabalhador demitido sem justa causa. Na última quinta-feira, empresários do setor metalúrgico de São Paulo ameaçaram promover demissões em massa para driblar os efeitos da redução nas vendas e diminuição de produção. O secretário de Políticas de Emprego e Salário, Remígio Todeschini, disse que não será preciso alterar o formato do seguro-desemprego. ?O Plano Plurianual de Investimentos deixa claro que a política do governo será voltada para o desenvolvimento econômico com geração de emprego e aumento de renda?, disse ele. Segundo Todeschini, essa nova etapa da política econômica, conhecida como ?fase dois?, chegará antes do tempo necessário para mudar o seguro-desemprego. ?O seguro-desemprego é pago em três a cinco parcelas. Antes disso, a economia já estará focada no crescimento sustentável?.