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Caso Banestado leva delegado da PF � pris�o

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Fortaleza ? O delegado Paulo Cauby Batista Lima, da Polícia Federal (PF), foi preso ontem, em Fortaleza, acusado de envolvimento com o crime organizado. De acordo com o superintendente da PF no Ceará, Bérgson Toledo Silva, há provas ?contundentes? e ?suficientes? ligando Lima ao doleiro Alexander Diógenes Ferreira Gomes, ex-presidente do Grupo ACC Card, que responde na Justiça por dezenas de processos. Segundo Silva, recentemente, foram encontrados indícios da participação de Gomes no caso Banestado. O mandado de prisão contra Batista é a primeira ação da nova vara da Justiça Federal que irá cuidar especificamente de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, como a lavagem de dinheiro. A vara, chefiada pelo juiz Danilo Fontenele, foi inaugurada anteontem e é a primeira do Nordeste ?já estão funcionando outras como esta em Porto Alegre e Curitiba. O juiz Fontenele concedeu mandado de busca e apreensão de documentos e computadores na casa de Batista. Também já foi pedida a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal do delegado e o levantamento dos bens dele, para verificar se eles são compatíveis com o salário de R$ 7.500. Batista passou o dia de anteontem prestando depoimento ao delegado Fernando Peres, cedido pela PF de Alagoas especificamente para essa investigação. A PF não informou se o acusado nega ou admite o crime. Até o início da noite, não havia um advogado de defesa do caso. Segundo o procurador da República Fernando Braga, o nome de Batista foi identificado por acaso durante uma perícia em computadores de Alex. ?Havia troca de mensagens entre os dois?, disse o procurador. Boa parte da investigação está sendo mantida sob sigilo. A suspeita de que havia vazamento de informações sigilosas surgiu, segundo a nota do superintendente da Polícia Federal, porque muitas investigações acabaram tendo ?resultados inócuos? sem explicação. Batista chefiava a Delegacia de Polícia Marítima e Aérea de Fronteira e está na Polícia Federal há 21 anos. Dependendo das investigações, ele poderá até mesmo ser expulso da polícia. Ele não era responsável pelas investigações de lavagem de dinheiro, que ficam com a Delegacia de Combate ao Crime Organizado.

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