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Justi�a nega habeas-corpus a Rainha

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O segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Adalberto Denser de Sá, negou, ontem, pedido de habeas-corpus em favor dos líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Pontal do Paranapanema José Rainha Jr. e Felinto Procópio dos Santos, o Mineirinho. Eles foram presos no último dia 11, em Teodoro Sampaio, sob a acusação de furto e formação de quadrilha durante invasão na fazenda Santa Maria, em 2000. A mulher de Rainha, Diolinda Alves de Souza, disse que haverá ?reação? à decisão, com novos protestos. ?Quanto mais tempo presos, vai ser pior.? Na terça-feira, Diolinda comandou 1.500 sem-terra numa passeata em Presidente Epitácio (655 km a oeste de São Paulo) pedindo a liberdade de Rainha. Ela afirmou que a coordenação do MST iria se reunir para definir novas ações. Diolinda voltou a cogitar (como havia feito terça-feira) da realização de uma marcha de 35 km pela rodovia Raposo Tavares de Presidente Epitácio até a penitenciária Maurício Guimarães, em Presidente Venceslau, onde Rainha e Mineirinho estão presos. Em Presidente Epitácio, Rainha comandava um acampamento do MST que tem, segundo o movimento, quase 4.000 famílias inscritas. Um dos advogados de Rainha, Hamilton Belloto Henriques, disse que tentará agora novo pedido de habeas-corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Quarta-feira, o governador Geraldo Alckmin participou à tarde, no Palácio dos Bandeirantes, de uma cerimônia com o ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) na qual foi assinado um convênio de R$ 35,4 milhões para a reforma agrária. O recursos foram anunciados na segunda-feira por Rossetto durante visita a assentados em Teodoro Sampaio. Do total, R$ 5,8 milhões são verbas do governo estadual, dadas em contrapartida. Reintegração A Rede Ferroviária Federal S/A ingressou, no fórum de Rosana (extremo oeste de São Paulo), com pedido de reintegração de posse de área invadida pelo MST. Cerca de 150 famílias estão no local desde maio. A empresa enviou a Pirapozinho (584 km a oeste de São Paulo) um engenheiro para vistoriar outra área invadida pelo MST na terça-feira. Caso o técnico comprove que a área é da empresa, a RFFSA vai pedir a reintegração de posse.

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