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PT diz que texto da reforma n�o vai ser mais alterado

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Brasília - Um dia depois da apresentação do relatório sobre a reforma previdenciária, o líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino (BA), já afirma que ?99,99% do que foi proposto pelo texto final sairá aprovado do Congresso?. Segundo Pellegrino, pontos polêmicos como integralidade, paridade e taxação dos inativos não serão alterados pelo Congresso. A pequena margem de mudanças, de acordo com ele, restringiriam-se a mínimos ajustes. Ele disse que as críticas dos juízes e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) não levam em conta as limitações de caixa. ?Os juízes estão reivindicando uma coisa que o governo considera que não é possível, que é manter o teto em 90% do salário do Supremo Tribunal Federal. É uma proposta que tanto o governo como os governadores consideram muito difícil?, disse. O líder petista afirmou, também, que a bancada votará unida pelas reformas, cumprindo determinação do Diretório Nacional, que fechou questão pelos projetos governistas na semana passada, antes mesmo da apresentação do parecer do deputado José Pimentel (PT-CE), relator da Comissão Especial de Reforma da Previdência.O vice-líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), fez coro às declarações de Pellegrino, ratificando que a bancada votará unida e sem dissidências. ?Vamos trabalhar de forma unida, votando com o governo?. Para o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, a proposta final de reforma ?é boa, porque desagrada a lados opostos?. Ele disse, também, que ?não há lógica de que alguém perdeu ou venceu? e que foi ?aberta uma janela? na proposta original, mas que não desfigura o projeto. O ministro confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resistiu até os últimos instantes à inclusão da paridade (reajuste igual para servidores da ativa e aposentados) no texto. Também eram contrários à regra os ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci (Fazenda), os governadores do país e o presidente do PT, José Genoino. Do outro lado estavam o Congresso, o Judiciário e Berzoini.

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