C�mara pede � Abin e pol�cia para identificar manifestantes
Brasília A Câmara pediu ajuda à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Civil do Distrito Federal para identificar e processar os manifestantes que atacaram o Congresso, anteontem à tarde, durante a grande marcha de protesto contra a
Por | Edição do dia 08/08/2003 - Matéria atualizada em 08/08/2003 às 00h00
Brasília A Câmara pediu ajuda à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Civil do Distrito Federal para identificar e processar os manifestantes que atacaram o Congresso, anteontem à tarde, durante a grande marcha de protesto contra a reforma da Previdência. Para evitar novos atos de vandalismo, que destruíram 195 metros de vidraças da fachada da Câmara, deverá ser reforçado o esquema de policiamento. Ontem, funcionários da Casa retiraram todas as pedras próximas à entrada do Legislativo, que serviram de munição para os agressores. O procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, condenou a violência e requereu ao Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal que investigue, civil e criminalmente, o quebra-quebra para, se possível, conseguir a reparação dos danos. As manifestações democráticas devem ser feitas com equilíbrio e serenidade, sem violência, afirmou. Em meio a um clima de indignação e revolta contra a vitória do governo, as principais entidades de servidores públicos que organizaram a manifestação se eximiram de responsabilidade pelo ataque ao Congresso, mas os líderes organizam uma nova marcha a Brasília, provavelmente durante votação em segundo turno da proposta ou no Senado. A Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Públicos Federais informou que, contrariando a orientação do comando, um pequeno grupo de manifestantes desgarrou dos demais tomando rumo diverso por conta própria.