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Nº 5759
Nacional

Advogada desmente rebeli�o

A advogada Maura Marques, que defendia o líder do PCC capturado em Alagoas na semana passada, Dionísio de Aquino Severo, morto no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, na zona leste de São Paulo, para onde havia sido transferido, disse acreditar q

Por | Edição do dia 12/04/2002 - Matéria atualizada em 12/04/2002 às 00h00

A advogada Maura Marques, que defendia o líder do PCC capturado em Alagoas na semana passada, Dionísio de Aquino Severo, morto no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, na zona leste de São Paulo, para onde havia sido transferido, disse acreditar que a ação organizada por presos tinha o objetivo de matar seu cliente. Dionísio foi morto na última quarta-feira, durante uma suposta rebelião, quando conversava com a advogada no parlatório, local destinado aos presos para que conversem com seus advogados. Ele foi um dos detentos resgatados por um helicóptero, no início do ano, da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A advogada disse que não houve uma rebelião como foi informado pelas autoridades e que Dionísio e ela conversavam quando ouviram muitos barulhos. Neste momento, Severo teria dito: “Doutora, eles vão me pegar, não sai daqui”. A partir daí, a porta que dá acesso aos presos do parlatório se abriu e, segundo Maura, vários presos invadiram o local. “Quando vi a invasão, eu me joguei no chão e eles retiraram o Dionísio e quando vi que estava em silêncio e levantei, outro preso que estava no parlatório disse “mataram o Dionísio”. Ela afirmou que foram tantos tiros disparados durante o tumulto, que não conseguia respirar com o cheiro da pólvora. Não soube identificar, no entanto, se os tiros vieram apenas dos guardas da muralha ou se os presos também dispararam.

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