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Nº 5790
Nacional

Governo vai corrigir tabela do Imposto de Renda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu uma “boa notícia” até sexta-feira sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, que está congelada desde 2001. Sexta-feira é o último dia para a declaração de ajuste do imposto de renda da Pessoa Física.

Por | Edição do dia 27/04/2004 - Matéria atualizada em 27/04/2004 às 00h00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu uma “boa notícia” até sexta-feira sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, que está congelada desde 2001. Sexta-feira é o último dia para a declaração de ajuste do imposto de renda da Pessoa Física. As afirmações foram feitas a metalúrgicos, que faziam manifestação por um reajuste maior do salário mínimo e pela redução do imposto de renda, na sede da DaimlerChrysler (antiga Mercedes-Benz) em São Bernardo do Campo (ABC paulista) no lançamento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O presidente não deu detalhes da proposta e culpou o Congresso pela não-correção da tabela do IR. “Nós precisamos discutir é a justeza da alíquota, que há muitos anos se reivindica que ela seja reajustada, pelo menos para cumprir aquilo que é a taxa de inflação”, disse. Lula disse ainda que os metalúrgicos eram “privilegiados por pagarem imposto de renda” e que, se não pagassem, ganhariam menos. Nesse momento, o presidente foi vaiado.Sobre o reajuste do mínimo, Lula afirmou ainda que o “nó do mínimo está na Previdência” e disse que define o novo valor do salário mínimo até esta quarta-feira. Serviço militar O presidente disse, ainda, que pretende dobrar de 50 mil para 100 mil o número de jovens convocados pelas Forças Armadas a prestar serviço militar obrigatório como forma de afastar os jovens das grandes cidades da marginalidade. “Desde que o critério seja pegar nossos adolescentes nos grandes centros urbanos em que o clima é mais tenso, e onde o narcotráfico tem mais poder de influir na captação de jovens, para que eles possam servir na Forças Armadas brasileiras”, declarou. Segundo o presidente, o Ministério da Defesa estuda com o Senac e com o Senai formas de usar a estrutura das Forças Armadas para ensinar ofícios aos recrutas. “Ao mesmo tempo em que vai prestar o serviço militar, o jovem vai aprender uma profissão, para que ele saia das Forças Armadas com a possibilidade de ter um emprego”, disse.

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