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Justi�a quebra sigilo banc�rio de Maluf

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São Paulo - A Justiça de São Paulo determinou ontem a quebra dos sigilos bancários do exprefeito Paulo Maluf (1993-1997), seus familiares e supostas empresas ligadas a ele. O pedido havia sido requisitado pelo Ministério Público Estadual na última segunda-feira. O pedido de quebra de sigilo atinge Maluf, a mulher dele, dona Sylvia, os filhos Flávio, Lígia, Lina e Otávio, a nora Jacquelline, o genro Maurílio Curi e diversas empresas estrangeiras (off-shores) que, segundo a Promotoria, pertencem ao ex-prefeito. O pedido foi estimulado, segundo a Promotoria, pelos documentos bancários enviados pela Suíça. De acordo com esses papéis, a família Maluf movimentou de forma ilegal milhões de dólares no exterior. Os valores, que, segundo a Suíça, ultrapassam os US$ 200 milhões, foram transferidos para o paraíso fiscal da ilha de Jersey. A concessão da Justiça foi motivada pelas denúncias do ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo (1999-2000) Armando Mellão, filmado e preso numa suposta tentativa de extorsão, que acusou Maluf de ser o receptor da maior parte do dinheiro desviado de obras públicas. A construção da Avenida Água Espraiada e do túnel Ayrton Senna, segundo Mellão, teriam rendido ao grupo de Maluf cerca de US$ 1,5 milhão em propina. Mellão, solto há três semanas, foi ouvido no dia 25 pelos promotores Sílvio Marques e Sérgio Sobrane, que investigam a movimentação no exterior de milhões de dólares atribuídos a Maluf. O assessor de Paulo Maluf, Adílson Laranjeira, disse que Mellão é um ?ex-preso?, tem a mesma credibilidade ?do conteúdo de uma latrina? e que o promotor Sílvio Marques, ao ouvi-los, ?chafurda no mesmo chiqueiro?.

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