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Nº 5824
Nacional

Associa��o alerta para crise nos hospitais universit�rios

Rio – A situação financeira dos hospitais universitários (HUs) do País está comprometida. Caso não haja liberação de verba suplementar de R$ 120 milhões até o fim do ano o atendimento corre riscos. O alerta está sendo feito pela Associação Brasileira de H

Por | Edição do dia 19/04/2002 - Matéria atualizada em 19/04/2002 às 00h00

Rio – A situação financeira dos hospitais universitários (HUs) do País está comprometida. Caso não haja liberação de verba suplementar de R$ 120 milhões até o fim do ano o atendimento corre riscos. O alerta está sendo feito pela Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue), que reúne 45 unidades federais. De acordo com Amâncio Paulino de Carvalho, presidente da associação e diretor-geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conhecido como Hospital do Fundão, a situação é “muito crítica”, inclusive com falta de pessoal. “A decisão do Ministério de Educação e Cultura (MEC) de abrir concurso público é importante, mas não resolve o problema”, diz Paulino. Existem hoje 20 mil profissionais prestando serviços terceirizados para esses hospitais e que são pagos com os recursos provenientes de repasses do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos sete anos o pagamento dos salários dos terceirizados consumiu 40% (R$ 190 milhões) dos R$ 530 milhões repassados anualmente aos hospitais universitários, segundo dados do Ministério da Educação. “Tenho consciência de que estou fazendo algo inconstitucional, à medida que contrato sem concurso público. Mas não posso fechar as portas do hospital”, afirma o diretor do Hospital São Paulo, da Universidade de São Paulo (Unifesp), José Roberto Ferraro. Dentro do Programa Interministerial de Apoio aos Hospitais Universitários, o MEC fica responsável pela contratação de pessoal e pelos investimentos, enquanto o SUS, subordinado ao Ministério da Saúde, se encarrega dos recursos destinados à assistência médica. Cada ministério responde por 50% do total da verba, que este ano é de R$ 60 milhões.

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