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Nº 5822
Nacional

Itamaraty vai atuar na busca por brasileiro

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil  está em contato permanente  com a Construtora Norberto  Odebrecht para ajudar a empresa a localizar o engenheiro  brasileiro que desapareceu  em Beiji, no Iraque, na quarta-feira passada, segundo

Por | Edição do dia 22/01/2005 - Matéria atualizada em 22/01/2005 às 00h00

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil  está em contato permanente  com a Construtora Norberto  Odebrecht para ajudar a empresa a localizar o engenheiro  brasileiro que desapareceu  em Beiji, no Iraque, na quarta-feira passada, segundo informou a assessoria de imprensa do Itamaraty ontem. O chanceler Celso Amorim falou duas vezes por telefone com o dono da construtora, Marcelo Odebrecht. Segundo o Itamaraty, a empresa tomou a frente das ações necessárias para a localizar o funcionário, mas trabalha em coordenação com o Itamaraty. O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Edísio Simões Souto, reclamou da atuação da diplomacia brasileira. Atuação “passiva” Segundo Souto, o Itamaraty está agindo de maneira “muito passiva”. Para ele, o Itamaraty deveria liderar o processo de negociações independentemente do motivo do crime ou de um suposto pedido da Odebrecht sobre o caso. O Itamaraty não confirmou ter recebido um pedido da empresa para se afastar do caso e negou que tenha agido de forma passiva. “É um cidadão brasileiro seqüestrado num país estrangeiro. Quem tem de cuidar disso é o Estado brasileiro”, disse Souto. “Esse brasileiro, que não sabemos como está, vai pagar um preço equivocadamente. O Itamaraty precisa deixar claro que o Brasil não apoiou a invasão americana do Iraque, que esses seqüestradores pegaram o homem errado”. Na última quinta-feira (20), Amorim disse que o governo não tem como proteger os brasileiros no Iraque por causa da complexa situação no país, onde há vários estrangeiros seqüestrados. Suspeita-se que o brasileiro tenha sido seqüestrado pelo grupo Ansar al Sunna, que quer “expulsar os infiéis do Iraque”.

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