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Demiss�es n�o alteram rumos da Embrapa, afirma ministro

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O ministro da Agricultura Roberto Rodrigues negou ontem que a destituição de toda a diretoria da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), anunciada na quinta-feira, represente uma preferência pela atividade agrícola empresarial em detrimento da agricultura familiar. Rodrigues demitiu o presidente da instituição, Clayton Campanhola ? um quadro petista ? e colocou em seu lugar Silvio Crestana, físico e funcionário da Embrapa desde 1984. Segundo reportagens publicadas ontem nos jornais brasileiros, Rodrigues quer dar maior enfoque ao agronegócio empresarial nas pesquisas da Embrapa. O ministro, entretanto, negou essa versão. ?Até mesmo porque ambas [agricultura familiar e empresarial] se inserem no agronegócio e não há quaisquer antagonismos entre elas?, afirmou o ministro, por meio de nota à imprensa. De acordo com a nota, a agricultura continuará tendo prioridade nas políticas executadas pelo ministério e pela Embrapa, conforme determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro destacou ainda que a origem do novo presidente da empresa é de uma família de agricultores do interior de São Paulo. O próprio Crestana afirmou na nota do ministério que ?ficaria muito esquisito? se agora negasse seu passado. As relações entre o ministro e o ex-presidente da Embrapa, ligado à área de meio ambiente, não eram boas desde o início do governo. O ministério não contou com o apoio do presidente da Embrapa, por exemplo, na luta pela liberação do plantio de soja transgênica no país.

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