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Nº 5822
Nacional

Itamaraty envia embaixador ao Oriente M�dio

Brasília – O Itamaraty anunciou ontem (24) que vai  enviar o embaixador extraordinário para Oriente Médio,  Affonso Celso de Ouro-Preto,  para ajudar nas negociações do  seqüestro do engenheiro brasileiro João José Vasconcelos Jr.,  49, capturado na últim

Por | Edição do dia 25/01/2005 - Matéria atualizada em 25/01/2005 às 00h00

Brasília – O Itamaraty anunciou ontem (24) que vai  enviar o embaixador extraordinário para Oriente Médio,  Affonso Celso de Ouro-Preto,  para ajudar nas negociações do  seqüestro do engenheiro brasileiro João José Vasconcelos Jr.,  49, capturado na última quarta-feira (19), numa ação atribuída às Brigadas Mujahidin e ao Exército de Ansar al Sunna, ligado à Al Qaeda. Segundo o Itamaraty, o destino de Ouro-Preto, que viaja nesta terça-feira, deverá ser Amã (capital da Jordânia), já que não há embaixada brasileira no Iraque. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, Ouro-Preto deve usar a embaixada como uma base de trabalho e, “se for útil, irá para Bagdá [capital do Iraque]”. Trabalho conjunto A família do engenheiro disse esperar por contatos da construtora e do governo. Ontem, o Itamaraty e a Odebrecht anunciaram o trabalho em conjunto para salvar Vasconcelos Jr, depois de o governo brasileiro dizer que a construtora Norberto Odebrecht agiria sozinha no caso. Ontem, o embaixador do Brasil em Amã, Antônio Carlos Coelho da Rocha, disse que a entrada do governo brasileiro – que foi contra a guerra no Iraque – nas negociações daria uma relevância política desnecessária ao caso, o que só atrapalharia neste momento. “É a Odebrecht que vai conduzir as ações”, declarou, por telefone, à reportagem. “Por enquanto não temos nenhuma instrução do Itamaraty [no sentido de conduzir qualquer negociação ou contato com os seqüestradores]”, afirmou Coelho da Rocha. O diplomata brasileiro Paulo Jooper, responsável pelo núcleo do Iraque na embaixada brasileira de Amã, confirmou ontem que a Odebrecht atua no caso “em colaboração com o Itamaraty”. Jooper disse também que no início [do sumiço de Vasconcelos Jr.], ela [a Odebrecht] pediu para agir sozinha. “Depois disso, eu não sei. Mas de qualquer maneira, todo passo que a empresa dá é comunicado ao Itamaraty”, afirmou.

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