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Nº 5822
Nacional

Lula quer reconciliar Davos e Porto Alegre

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que é necessário buscar pontos comuns entre o Fórum Econômico Mundial, de Davos, e o Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, em favor da construção de “um mundo mais justo para todos”. A afirmação faz par

Por | Edição do dia 27/01/2005 - Matéria atualizada em 27/01/2005 às 00h00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que é necessário buscar pontos comuns entre o Fórum Econômico Mundial, de Davos, e o Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, em favor da construção de “um mundo mais justo para todos”. A afirmação faz parte de um artigo do presidente publicado ontem no jornal francês Le Monde. Segundo a agência de notícias France Presse, para Lula, a discussão entre os dois fóruns é possível e necessária. “Não se trata de pedir às pessoas que deixem de ser o que são, mas de estabelecer laços entre comunidades unidas por um destino indivisível”, disse o presidente, um dos únicos que irá participar dos dois eventos, que acontecem simultaneamente desde ontem. Segundo Lula, hoje é possível lutar por grandes interesses coletivos e, ao mesmo tempo, exigir soluções coordenadas e solidárias. “A solidariedade com a vida deve triunfar sobre os mecanismos de morte. As dívidas devem ser pagas, mas isto não significa a eutanásia do devedor.” O presidente brasileiro encerra o artigo apresentando o programa Fome Zero, que, segundo ele, deverá beneficiar mais de 11 milhões de famílias brasileiras até o final de 2006. PT Diferentemente de 2001 e 2002, quando era o principal partido de oposição do país, e de 2003, quando mal tinha um mês no poder, o PT participará do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, preparado para a defesa do governo Lula. “Temos que informar, prestar contas, respeitar as diferenças de natureza política. Temos que participar como partido de governo. Nós não temos que pedir desculpas do que estamos fazendo”, disse o presidente nacional do partido, José Genoino.

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