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Nº 5822
Nacional

Ronaldo faz apelo por brasileiro seq�estrado

Brasília - O jogador Ronaldo, do Real Madrid, gravou um  depoimento pedindo a libertação do engenheiro João José de  Vasconcellos Jr., 49, seqüestrado  no Iraque na quarta-feira da semana passada. Ronaldo gravou a mensagem após um pedido pessoal feito pe

Por | Edição do dia 27/01/2005 - Matéria atualizada em 27/01/2005 às 00h00

Brasília - O jogador Ronaldo, do Real Madrid, gravou um  depoimento pedindo a libertação do engenheiro João José de  Vasconcellos Jr., 49, seqüestrado  no Iraque na quarta-feira da semana passada. Ronaldo gravou a mensagem após um pedido pessoal feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também entrou em contato com Ronaldinho (do Barcelona) e o ex-jogador Pelé. Dos três, apenas Ronaldo aceitou imediatamente fazer a gravação. A Rede Globo colocou um áudio-tape (som sem imagem) com o depoimento de Ronaldo na noite de ontem, no “Jornal Nacional”. Construtora O engenheiro Vasconcellos Jr. trabalha na construtora Norberto Odebrecht, que tem obras no Iraque. Ele foi seqüestrado na semana passada em Beiji (norte do país), supostamente em uma ação conjunta das Brigadas Mujahidin e do Exército de Ansar al Sunna, grupo rebelde ligado à Al Qaeda, de Osama bin Laden. Contato com Pelé O ex-jogador Pelé foi contatado pelo presidente Lula por telefone, no último domingo. Lula disse a ele que, caso aceitasse fazer o vídeo, a produção incluiria legendas ou uma segunda voz, em árabe, para que o material seja enviado para TVs como a Al Jazira. O presidente afirmou ao “rei do futebol” que a idéia do Planalto seria “sensibilizar” os seqüestradores de Vasconcellos Jr. para o fato de que o Brasil foi contrário à guerra anglo-americana contra o Iraque. Segundo a Folha de S. Paulo apurou, Pelé está inclinado a recusar o convite, porque não quer se envolver em assuntos como a guerra no Iraque. Na opinião do ex-jogador, hoje empresário, a melhor forma de resolver o problema seria mesmo pela via diplomática. Para tentar resolver o seqüestro, Lula já pediu ajuda ao presidente sírio, Bashar al Assad, que prometeu se empenhar para libertar o brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que Lula apresentou ao presidente sírio o caso como uma “questão humanitária e de solidariedade”. O embaixador extraordinário para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto, embarcou ontem para Amã (capital da Jordânia), onde ficará baseado, para negociar. Segundo Amorim, outros contatos diplomáticos estão sendo feitos com países que tenham representação diplomática no Iraque – o Brasil não tem embaixada no país – ou que já tiveram situações semelhantes de seqüestro. A Odebrecht só se manifestou sobre o seqüestro por meio de notas oficiais, nas quais informa que está tentando resolver o caso, sem detalhar como.

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