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Nº 5822
Nacional

Ministro promete medidas para evitar conflito agr�rio

O ministro Nilmário Miranda (Secretaria de Direitos Humanos) afirmou que adotará medidas para tentar intervir no conflito agrário em Rondon do Pará (PA). Ele disse que a decisão se deve a um alerta das ONGs Justiça Global e Terra dos Homens e do deputado

Por | Edição do dia 28/01/2005 - Matéria atualizada em 28/01/2005 às 00h00

O ministro Nilmário Miranda (Secretaria de Direitos Humanos) afirmou que adotará medidas para tentar intervir no conflito agrário em Rondon do Pará (PA). Ele disse que a decisão se deve a um alerta das ONGs Justiça Global e Terra dos Homens e do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), que apontaram a região como “o ponto de conflito mais perigoso” no Estado. Esta semana, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou que a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Maria Joelma Dias da Costa, estaria sofrendo ameaças de morte. O marido dela, José Dutra da Costa, o Dezinho, foi assassinado em 2000 por pistoleiros. “O cruzamento de dados é preocupante. Fui avisado do uso de pistolagem, além da ameaça de morte a Maria Joelma”, disse o ministro. A principal testemunha do crime, Magno Fernandes, foi morto dois anos depois. No ano passado, o coordenador de política agrária do sindicato, Ribamar Francisco dos Santos, foi assassinado. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, uma equipe do Incra também recebeu ameaças ao vistoriar fazendas na região. De acordo com a CPT, 30 famílias estão desalojadas, na porta do sindicato, depois de um fazendeiro despejá-las, sem mandado judicial. As famílias acampavam na fazenda Agropecuária Rio do Ouro, de 9.000 hectares. Nilmário Miranda disse que pretende “tomar ciência da situação “in loco” e depois seguir para Belém (PA) para cobrar providências do governador Simão Jatene (PSDB).

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