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Nº 5822
Nacional

PPS desliga ministro Ciro Gomes do partido

Brasília - O PPS decidiu na tarde de ontem desligar o ministro Ciro Gomes (Integração  Nacional) do partido por ele se  recusar a cumprir a determinação da direção nacional do  PPS. Pela orientação da cúpula  da legenda, os filiados tinham até a última se

Por | Edição do dia 02/02/2005 - Matéria atualizada em 02/02/2005 às 00h00

Brasília - O PPS decidiu na tarde de ontem desligar o ministro Ciro Gomes (Integração  Nacional) do partido por ele se  recusar a cumprir a determinação da direção nacional do  PPS. Pela orientação da cúpula  da legenda, os filiados tinham até a última segunda-feira para entregar os cargos que ocupavam no governo federal e nas lideranças do governo. Segundo dirigentes do PPS, Ciro não é mais vice-presidente da legenda. Sua ex-mulher, a senadora Patrícia Gomes (CE), que ocupa a vice-liderança do governo no Senado, também não integra mais a Executiva Nacional. Na prática, os políticos continuam filiados, mas ficam impedidos de falar em nome do partido ou concorrer a cargos eletivos pela legenda. A decisão de desligá-los ocorreu um dia após o término do prazo dado pela legenda para a entrega dos cargos. Devido a essa determinação, o PPS já recebeu o pedido de licença do partido do diretor-geral da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), José Zenóbio Vasconcelos, do diretor de engenharia da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), Clementino Coelho; do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, e do secretário de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Crescêncio Antunes. A senadora Patrícia Gomes foi procurada pela reportagem e não foi encontrada. Segundo sua assessoria, ela está incomunicável no interior do Ceará. Por meio de uma nota divulgada ontem, a direção do PPS afirma que a determinação de afastamento do governo ou entrega dos cargos foi adotada em reunião do Diretório Nacional, realizada no dia 11 de dezembro de 2004, no Rio de Janeiro. Governo Lula O ministro Ciro Gomes comanda a pasta da Integração Nacional desde a posse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003. Candidato derrotado nas eleições presidenciais, Ciro Gomes se tornou um dos principais defensores do governo Lula e homem forte do seu ministério. Teve a pasta com o maior corte no Orçamento no primeiro ano de governo, com mais de 90% das verbas contingenciadas. Entre os corredores do Planalto, Gomes é apontado como virtual candidato a vice na chapa de Lula nas eleições de 2006.

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