Lula se interna no Incor para cirurgia
São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou por volta das 19h30 de ontem no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, para se submeter a uma cirurgia para a retirada de um pólipo nasal, tecido esponjoso que dificulta a respiração. A co
Por | Edição do dia 05/02/2005 - Matéria atualizada em 05/02/2005 às 00h00
São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou por volta das 19h30 de ontem no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, para se submeter a uma cirurgia para a retirada de um pólipo nasal, tecido esponjoso que dificulta a respiração. A comitiva presidencial chegou ao hospital em 12 carros. A cirurgia considerada simples tem tempo médio de uma a três horas e é necessária a aplicação de anestesia geral. Ela foi conduzida pela equipe do cirurgião otorrinolaringologista Clemente Ribeiro de Almeida, sob coordenação clínica do cardiologista do Incor Roberto Kalil, médico do presidente. Lula saiu de Brasília às 17h30. Segundo a assessoria do Planalto, o presidente deve retornar a Brasília hoje pela manhã e passará o carnaval descansando. Sinusite Os pólipos nasais são massas, tumores pálidos e inchados, geralmente observados nos pacientes que sofrem de rinite alérgica de longa duração. Podem levar a obstrução nasal crônica e a uma redução no olfato. Muitas vezes, os pacientes apresentam infecções de repetição dos seios nasais (sinusites). Após a operação, os pacientes devem ser reavaliados periodicamente em razão das recidivas freqüentes. Indivíduos com alergia têm maior tendência a apresentar pólipos, que também podem se desenvolver durante infecções. No caso de Lula, o problema é antigo e o incomoda há algum tempo. Agora, porém, teria se tornado insuportável, segundo um amigo muito próximo de Lula. Segundo Kalil, apesar de ser um procedimento simples, a cirurgia pode exigir internação porque pode ser necessária a utilização de anestesia geral. Em geral, os pacientes precisam ficar com um tampão pós-cirúrgico no nariz por alguns dias após a cirurgia. É o que deve ocorrer com o presidente, de acordo com Kalil.