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Rumsfeld se mostra preocupado com AL

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Brasília - O secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, expressou ontem, em Brasília, a preocupação americana com a estabilidade da América Latina diante do governo venezuelano de Hugo Chávez. Para Rumsfeld, as recentes negociações da Venezuela com a Rússia para aquisição de 100 mil fuzis para suas Forças Armadas devem ser vistas com cautela e como um possível ponto negativo. No Ministério da Defesa, Rumsfeld disse: “Certamente, estou preocupado. Se alguém presta atenção na discussão, ela diz respeito à importação de 100 mil fuzis AK-47 que saíram da Rússia possivelmente para a Venezuela. Não sei se isso já está firmado, mas eu li a respeito e fiquei sabendo não apenas na imprensa mas também em contatos bilaterais”. Rumsfeld admitiu torcer contra a oficialização do acordo, que prevê ainda a aquisição de helicópteros e caças russos. “Não posso imaginar o que vai acontecer com 100 mil fuzis. Não posso imaginar o porquê de a Venezuela precisar deles. Eu só espero que isso não aconteça. E, se por acaso acontecer, não sei se será positivo para o hemisfério”, disse. Para os EUA, parte das armas poderia acabar com a guerrilha terrorista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), vista pelos EUA como uma organização terrorista internacional. EUA e Venezuela vivem relações conflitantes. Um dos motivos é a estreita ligação de Chávez com o ditador cubano, Fidel Castro, e a suspeita de apoio venezuelano às Farc. Washington vê Caracas como um possível foco de desestabilização na região. Rumsfeld, que também esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enalteceu a atuação do Brasil desde o ano passado no comando da Missão da ONU de Estabilização no Haiti. “Gostaria de mencionar particularmente o papel de liderança do Brasil no Haiti, coordenando o apoio ao país na ONU”.

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