ANS descarta reajuste de 15% para plano de sa�de
São Paulo A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) descartou a possibilidade de conceder 15% de reajuste para os planos de saúde. Esse é o índice pleiteado pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo - Rio de Janeiro (Abramge-Rio) para o períod
Por | Edição do dia 01/05/2002 - Matéria atualizada em 01/05/2002 às 00h00
São Paulo A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) descartou a possibilidade de conceder 15% de reajuste para os planos de saúde. Esse é o índice pleiteado pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo - Rio de Janeiro (Abramge-Rio) para o período 2002-2003. É impensável que a agência venha autorizar um reajuste de 15%. Isto é inaceitável, disse o diretor-presidente da ANS, Januário Montone, por meio de nota oficial, divulgada ontem. No comunicado, Montone lembra que nenhum dos índices que medem a inflação acumulada nos últimos 12 meses atingiu percentagem semelhante. O diretor da ANS voltou a assegurar que consumidores não terão de pagar uma taxa extraordinária pelo atendimento à dengue. A política de reajuste para o período 2002-2003 será anunciada neste mês, logo após a conclusão de estudos técnicos que estão sendo feitos pela agência. Nessa política é fixado o teto de reajuste para o setor. Leitos para o SUS O Ministério da Saúde aumentou em R$ 94 milhões a verba do programa de integração ao Sistema Único de Saúde (SUS) para estimular os hospitais filantrópicos a melhorar a qualidade do atendimento. O total destinado ao programa neste ano será de R$ 240 milhões. O objetivo é estimular os hospitais filantrópicos a reservar no mínimo 70% dos leitos e do atendimento ambulatorial para o SUS e a prestar assistência 24 horas em urgência e emergência. Os hospitais indicados para aderirem ao programa passam a ser beneficiados com um adicional que varia de 8% a 25% sobre o valor pago pela internação hospitalar. Já foram selecionados 59 hospitais filantrópicos para receber imediatamente o aumento do adicional de 25%. Mais 141 hospitais serão escolhidos pelos secretários estaduais de saúde - no prazo de 30 a 45 dias - para receberem aumentos de 15%.