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Nº 5759
Nacional

Presos dois acusados de pedofilia no PR

Curitiba – Uma investigação de pirataria em computadores levou a polícia do Paraná a descobrir uma possível rede de pedofilia. Duas pessoas foram presas na manhã de ontem. Nas casas delas e nos seus computadores foram descobertas mais de 25 mil fotografia

Por | Edição do dia 08/05/2002 - Matéria atualizada em 08/05/2002 às 00h00

Curitiba – Uma investigação de pirataria em computadores levou a polícia do Paraná a descobrir uma possível rede de pedofilia. Duas pessoas foram presas na manhã de ontem. Nas casas delas e nos seus computadores foram descobertas mais de 25 mil fotografias e clipes com crianças e adolescentes nuas ou mantendo relações sexuais sob diferentes formas, entre elas ou com adultos. A polícia investigará dezenas de nomes de uma agenda, alguns deles com os pedidos anotados, encontrada com um dos presos. O ex-garçom Maycon Franco Sad de Souza, 24 anos, e seu sócio Oclair Correia, 23 anos, já vinham sendo investigados desde o ano passado pela Delegacia de Crimes contra a Administração Pública por falsificação de programas de computador. Quando os policiais foram examinar um dos computadores apreendidos encontraram 7,5 mil fotos de crianças e adolescentes em atos obscenos. Com um mandado de busca e apreensão foi encontrado mais um computador no apartamento de Souza, com cerca de 20 mil fotos e clipes, além de vários CDs já gravados para serem vendidos. O ex-garçom foi preso logo na manhã de ontem, enquanto seu sócio foi detido em Almirante Tamandaré por volta de 11 horas. Ontem à tarde, quando as notícias sobre as prisões foram divulgadas, a polícia recebeu outras denúncias contra pessoas que supostamente estariam comercializando CDs com cenas de sexo entre crianças. O Artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê como crime fotografar ou publicar cenas de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças e adolescentes, estabelece pena de um a quatro anos de reclusão. Segundo o delegado Guaraci Juarez de Abreu, muitas fotos apreendidas foram copiadas da Internet. Agora ele está tentando, por meio da perícia, descobrir se algumas teriam sido produzidas pelos próprios acusados, o que poderia aumentar a pena.

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