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Cresce n�mero de chefes de fam�lia sem emprego

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São Paulo – O número de famílias que são chefiadas por pessoas que não possuem renda tem crescido nos últimos anos. Esta é a principal conclusão da análise feita pela Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade do Município de São Paulo baseada em dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. O estudo indicou que, na última década, o número de chefes de família que não têm renda avançou 130%, já descontado o crescimento populacional, embora a percentagem de domicílios pobres tenha caído de 33,6% para 28,4% do total de lares no Brasil. “Novo pobre” De 1,4 milhão de chefes de domicílio sem renda em 1991, o número passou a 4,1 milhões em 2000. A proporção também aumentou: de cada 100 domicílios pobres, em 11,8% o chefe não tinha renda. Em 2000, a percentagem subira para 32,3%. A situação se agrava em São Paulo, onde 40% dos chefes de família considerados pobres não têm renda. “Foi o fenômeno da nova pobreza em São Paulo que se refletiu no Brasil”, afirmou a jornalistas o secretário do Trabalho, Márcio Pochmann. O estudo indica também a multiplicação de um novo tipo de pobre. Segundo Porchmann, o “novo pobre” é chefe de família, não tem remuneração, tem menos de 24 anos, formação superior e, na maioria dos casos, é mulher e reside em grandes centros urbanos.

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