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Sa�de discute a��o antiaids nas fronteiras

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Brasília – A Coordenação Nacional de DST/Aids e a Population Council, uma ONG internacional de pesquisas, se reúnem ontem e hoje em Brasília para discutir políticas bilaterais de controle da Aids e estratégias financeiras para municípios brasileiros que fazem fronteira com países vizinhos. A Unaids – organismo da ONU destinado ao combate à Aids – já garantiu um investimento de 500 mil dólares para programas de prevenção dessas cidades, visando reduzir a vulnerabilidade das populações fronteiriças e o deslocamento do HIV entre países vizinhos. Durante o evento, também será apresentado o resultado de um estudo sobre a política de prevenção da Aids em seis municípios brasileiros que fazem fronteira com países vizinhos. Além da Coordenação Nacional de Aids e a Population Council, participam do evento 80 representantes dos municípios estudados, ONGs internacionais e agências internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (Opas) e Unaids. Estudo O maior problema encontrado nos municípios analisados - Oiapoque (AP), Tabatinga (AM), Guajará-mirim (RO), Corumbá (MS), Foz do Iguaçu (PR) e Uruguaiana (RS) - foi a ausência de políticas de prevenção permanentes. Segundo o assessor médico para a América Latina e Caribe da Population Council, Juan Diaz, existe assistência médica nas fronteiras, mas a maioria se concentra no lado brasileiro. Com isso, há grande migração de doentes dos países vizinhos que vêm se tratar no Brasil, onerando e dificultando uma política eficaz de prevenção da Aids nesses municípios. A pesquisa constatou a existência de muitos fatores que podem ampliar a vulnerabilidade das populações desses municípios à expansão da Aids. Entre eles, destacam-se a grande mobilidade populacional, tráfico de drogas, prostituição e contatos sociais muito heterogêneos.

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