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Justi�a d� 10 dias para greve terminar

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O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Moysés Simão, afirmou que o governo tentará recorrer à Justiça para dividir com os sindicatos a multa dada ao órgão. Na última segunda-feira, a Justiça Federal determinou que se a greve não terminar em dez dias, o INSS terá que pagar R$ 100 mil por dia sem trabalho. “A responsabilidade não é só da União”, defendeu. Simão afirmou que todas as medidas, adotadas pelo INSS para pôr fim à greve, serão apresentadas à Justiça. Segundo ele, cabe ao instituto registrar quem tem faltado ao trabalho e cortar a remuneração pelos dias parados. “Num segundo momento, se essa ausência perdurar por mais tempo, faremos apuração de responsabilidade.” O presidente do INSS disse acreditar num acordo com os servidores antes mesmo do fim do prazo de dez dias estipulado pela Justiça. “Nós temos a convicção de que nós vamos acabar conseguir, por meio de um acordo, fazer com que os servidores retornem à atividade”, afirmou. Segundo ele, caso o acordo seja feito, o Ministério Público Federal se compromete a retirar a ação civil pública que move na Justiça Federal contra o INSS. Ontem, representantes dos servidores se reúnem com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Sérgio Mendonça para negociar uma proposta de reajuste. Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 9% a 16%, pagamento de gratificação de desempenho em valores iguais para ativos e inativos e definição de plano de carreira. A greve já dura mais de dois meses. Constrangedor A melhora do atendimento aos segurados e beneficiários da Previdência Social é o maior desafio do ministério hoje. Para o novo secretário-executivo do ministério, Carlos Eduardo Gabas, o serviço prestado hoje é “constrangedor’’. “Quando o segurado tem que chegar um dia antes [na fila de atendimento], isso é constrangedor’’, disse ele, que tomou posse ontem. O secretário-executivo da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas admitiu ainda que isso acontece porque a estrutura em que os servidores trabalham é deficitária, o que gera estresse dos dois lados. “Nós precisamos cuidar para que tenhamos cidadania do lado de lá e do lado de cá do balcão.’’ Para ele, a falta de estrutura e a baixa qualidade do atendimento aos servidores e beneficiários é fruto de equívocos de planejamento. No entanto, ele pediu que todos trabalhem juntos para que o objetivo do ministério, que é melhorar o atendimento, seja atingido. “Eu não tenho dúvida de que nós temos muito trabalho. A responsabilidade é muito grande. Os servidores têm que entender a grandiosidade dessa casa’’, disse. “A Previdência não pode mais ser manchete de jornal com velhinho estendendo cobertor um dia antes para ser atendido’’, protestou. Além da melhora do atendimento, ele vê que a redução do déficit também é importante. O ministro Nelson Machado também reforçou a necessidade de melhorar o atendimento ao beneficiário e o combate à fraude. Para ele, isso só será possível com mais investimento em tecnologia da informação.

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