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Ex-diretores devem ser indiciados

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| Fernanda Krakovics Folhapress Brasília - A CPI dos Correios deve pedir o indiciamento, na próxima semana, de toda a ex-diretoria da estatal por improbidade administrativa devido a supostas irregularidades nos processos de licitação, na assinatura de contratos e na prorrogação automática da prestação desses serviços. Também deve ser pedido ao Ministério Público o reembolso dos recursos que teriam sido desviados. Apesar de cada diretoria ser responsável pelas licitações feitas em sua área, o funcionário Maurício Marinho afirmou, em depoimento à CPI, que os contratos de grande valor eram submetidos ao colegiado da empresa, formado pelas cinco diretorias e a presidência, portanto as decisões seriam solidárias. “No que forem decisões colegiadas, todos são co-responsáveis”, afirmou o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que deve apresentar o relatório parcial na próxima quinta-feira. A investigação da CPI está centrada na gestão dos presidentes Airton Dipp e João Henrique de Almeida Souza. Nessa época a diretoria era formada por Antônio Osório (Administração), Eduardo Medeiros (Tecnologia), Robinson Khoury (Recursos Humanos), Carlos Eduardo Fioravante da Costa (Comercial) e Ricardo Henrique Suner Caddah (Financeiro). A comissão também deve pedir no relatório parcial a proibição do aditamento dos contratos da estatal nos quais foram identificadas irregularidades. Era comum o reajuste automático de 25%, o máximo permitido. 38 CONTRATOS A CPI está analisando, em conjunto com o Tribunal de Contas da União (TCU), 38 contratos, mas no documento devem ser citados apenas seis. “Vamos listar apenas alguns contratos cuja investigação já foi concluída ou está perto da conclusão”, disse Serraglio. Ainda de acordo com o deputado, foram identificadas até agora fraudes em licitações, superfaturamento, tráfico de influência e peculato (vantagem obtida por funcionário público em razão do cargo). A assessoria de imprensa dos Correios informou que a diretoria da estatal está colaborando com as investigações para apurar as denúncias de corrupção envolvendo a empresa. Para os Correios, o fato de a CPI estar analisando 38 contratos não significa que a corrupção está instalada em toda a empresa - a ECT assina, em média, 3.000 contratos por ano.

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