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Defesa pede retifica��o de relat�rio

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| Fernanda Krakovicsa Folhapress Brasília - O deputado José Dirceu (PT-SP) protocolou ontem, por meio de seu advogado, contestação do relatório parcial da CPI dos Correios que o incluiu entre os 18 deputados que teriam quebrado o decoro parlamentar por suposto envolvimento com o “mensalão”. O documento pede que seja marcado o depoimento do ex-ministro da Casa Civil na CPI para explicar “todas as inverdades” imputadas contra ele, além da correção das “contradições e omissões” presentes no relatório parcial da comissão. Um dos advogados de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, afirmou que se a contestação não for acatada pelo presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), ele vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando cerceamento de defesa. A petição de Dirceu acusa o parecer da comissão de “deturpar” depoimentos “irresponsavelmente” com o intuito de incriminá-lo e de promover um “tendencioso e arbitrário prejulgamento”. Em sua defesa, Dirceu afirma ainda que não foi apresentado nenhum documento contra ele no relatório parcial e que ele não fez confissão, portanto não seria possível dizer que houve quebra de decoro parlamentar de sua parte. O relatório parcial, assinado pela CPI dos Correios e pela CPI do Mensalão, foi aprovado na última quinta-feira e encaminhado para o corregedor da Câmara dos Deputados, Ciro Nogueira (PP-PI). Ele deve encaminhar o parecer para o Conselho de Ética na próxima semana. Os 18 deputados citados estão sujeitos à perda de mandato. O presidente da CPI dos Correios rebateu ontem os argumentos de Dirceu e sinalizou que vai indeferir o pedido de retificação do parecer. “O relatório é muito equilibrado e tem fundamentação jurídica”, disse ele. O relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), já havia dito que o gesto seria inócuo porque o processo já foi concluído na comissão. A CPI dos Correios aprovou a convocação de Dirceu, mas não agendou seu depoimento. Durante a elaboração do relatório parcial, Serraglio encaminhou ofícios aos deputados citados para que se manifestassem. Ele não os convocou para depor alegando que o foro de defesa é o Conselho de Ética da Câmara.

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