Presos policiais suspeitos de furto

| Folha Online Rio de Janeiro Quatro pessoas, sendo três agentes federais, foram presas sob suspeita de envolvimento no furto de cerca de R$ 2 milhões de um cofre da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que fica na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio. O dinheiro havia sido apreendido durante a operação Caravelas, que desarticulou uma quadrilha que fornecia cocaína para a Europa. No último dia 5, outros três agentes e um escrivão da PF foram presos suspeitos de terem desviado 23 cheques apreendidos em outubro de 2004 no Clube Privê Cinco Estrelas, onde o publicitário Duda Mendonça foi preso durante uma rinha de galos. Os cheques estavam assinados, mas com o valor em branco. Foram sacados três deles, no valor total de R$ 17 mil. Outros 20 foram sustados. Embora confirme as prisões, a PF não divulgou a identidade dos suspeitos e recusou-se a afirmar se há ligação entre os casos. Os policiais federais são acusados de peculato, coação de testemunha e formação de quadrilha, ainda segundo a PF. BEIRA-MAR O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), enviou ontem um ofício ao Ministério da Justiça e à Presidência da República solicitando a saída do traficante Fernandinho Beira-Mar do Estado. Considerado um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina, Beira-Mar foi transferido para Florianópolis, em operação sigilosa, na noite da sexta-feira. No documento, o governador diz “manifestar repúdio à decisão’’, que não fora comunicada oficialmente. “Considero um desrespeito à sociedade catarinense a instalação de preso de alta periculosidade, sem prévia informação às autoridades estaduais.’’ Segundo ele, um ofício foi enviado no dia 29 de agosto requerendo informações sobre a possível transferência de Beira-Mar. O pedido foi feito devido à confirmação da Polícia Federal de Santa Catarina do recebimento de R$ 35 mil para melhorias em sua superintendência, com o objetivo de abrigar Fernandinho Beira-Mar.