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Morre legista do caso Celso Daniel

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São Paulo - A Polícia Civil encontrou por volta das 17h de ontem o corpo do perito Carlos Delmonte Printes - um dos legistas que participaram das investigações do caso Celso Daniel - em seu escritório em São Paulo. A causa da morte ainda não foi revelada. O caso está a cargo da 16º DP, na Vila Clementino. O médico-legista Carlos Belmonte Printes, que participou do laudo do assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, pode ter morrido de causas naturais. Segundo a Polícia Civil, o filho do médico encontrou o pai caído e chamou uma viatura do resgate. Printes já foi encontrado morto quando o resgate chegou. Inicialmente, a informação era de que o médico havia sido morto a tiros. A delegada plantonista do 16º DP, Camila Calvo Abrussi, relatou aos policiais do DP que não havia sinais aparentes de violência no corpo. A família teria afirmado que Printes sofria de problemas cardíacos. Polêmica O perito Carlos Delmonte Printes foi o primeiro a analisar o corpo e confirmar que o político foi torturado. Ele, que disse ter sido ?censurado? durante três anos, afirmou que considerava inverossímil a tese de crime comum, idéia defendida até hoje por integrantes do PT, partido do qual Celso Daniel fazia parte. O inquérito policial concluiu que o assassinato de Celso Daniel não foi crime político nem administrativo, mas seqüestro ou extorsão seguido de morte. Entretanto, há suspeitas de que a morte do prefeito de Santo André estaria relacionada a um suposto esquema de corrupção montado na cidade. O prefeito de Santo André foi seqüestrado em 18 de janeiro de 2002 e teve o corpo encontrado dois dias depois, em uma estrada de terra, com marcas de bala e sinais de tortura. Para a família, no entanto, a morte do prefeito está ligada às denúncias de cobrança de propina de empresários do setor de transportes em Santo André. O prefeito teria tentado impedir o funcionamento do esquema.

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