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P�res lan�a pr�-candidatura

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| Fernanda Krakovics Folhapress Brasília - Aproveitando-se das denúncias que abatem PT e PSDB na atual crise política, o senador Jefferson Péres (PDT-AM) lançou ontem sua pré-candidatura à Presidência da República. A decisão divide o partido, que já tinha como pré-candidato o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). “Diante do tiroteio entre PT e PSDB, que abre caminho para uma alternativa, uma terceira via, e de já haver pessoas no partido pleiteando a candidatura, eu resolvi colocar a minha também. Mandei hoje (ontem) expediente à Executiva Nacional do partido”, disse o senador. Investigações em curso a respeito do mensalão, a suposta compra de apoio parlamentar pelo governo, identificou a prática de caixa dois tanto em partidos da base aliada quanto no PSDB, que acabou afastando da presidência do partido o senador Eduardo Azeredo (MG). Apesar da atual crise política, que já dura cinco meses, a avaliação de Péres é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem chances de se reeleger. “Tem muita gente que pode votar nele a contragosto. Estão decepcionados, mas não querem o [Geraldo] Alckmin ou o [José] Serra. Eu quero evitar esse dilema eleitoral”, afirmou Péres. A pré-candidatura dele foi uma reação a de Cristovam. “Ele tem qualidades pessoais e políticas para aspirar ao cargo, mas é recém-chegado [no partido] e poderia aguardar um pouco”, disse o senador amazonense. Diplomacia Seja qual for o candidato, a intenção do PDT é fazer uma coligação com PPS, PV e Prona. Cristovam está no PDT há quase dois meses, vindo do PT, e apelou para a diplomacia. “Quem tem mais tempo de partido tem precedência. Se estivermos empatados, ele é o preferido e eu estou pronto para fazer campanha para ele”, disse o ex-petista. O presidente do PDT, Carlos Lupi, saiu em defesa de Cristovam. “Não é o tempo de filiação que garante maior ou menor elegibilidade, e sim projetos. Vamos construir um projeto de centro-esquerda”, disse ele. Para Lupi, as chances do presidente Lula são pequenas no próximo ano. “Vai ser muito difícil tanto para o PT quanto para o PSDB, porque são dois em um. Quanto ao Lula, fica uma mácula muito forte da corrupção, do escândalo do mensalão, de dinheiro no exterior. Foi quebrado o mito ético do PT”, disse o presidente do partido, adiantando qual será o discurso a ser explorado nas eleições.

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