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Gil fala da crise e de verba para Cultura

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Rio de Janeiro - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou na noite de terça-feira que a crise política foi uma “oportunidade maravilhosa”, nos últimos três meses, para a “rearticulação interna” do governo e o “aprofundamento de conversas” com os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil. “(A crise) sacudiu o governo, a interministerialidade foi muito mais ativada nesses últimos 3 meses, até porque a gente teve mais sossego internamente para trabalhar. A crise estava lá fora, e a gente cá dentro, trabalhando.” No sábado, Dia Nacional da Cultura, Gil anuncia em rede nacional a duplicação do orçamento da sua pasta em relação a 2003, mas admite que ainda é pouco. “Já está garantido que será o dobro do que era quando chegamos ao ministério. Vai estar em torno de R$ 450 milhões. Era pouco e continua pouco, mas é um pouquinho mais do que a gente tem hoje.” O ministro participou no Rio do lançamento da segunda edição do projeto Revelando os Brasis, que financia a produção, pela população local, de filmes de cerca de 15 minutos em municípios de até 20 mil habitantes. Trechos dos 40 realizados na primeira edição do projeto foram exibidos na cerimônia. Durante assinatura de convênio, que permitirá a exibição dos filmes no canal a cabo Futura, Gil disse que a parceria entre público e privado é a saída: “A experiência do socialismo gorou. É dentro do capitalismo que a gente tem que se virar. A superação tem que ser por dentro. As políticas têm que ser cada vez mais compartilhadas.” Orlando Senna, secretário de Audiovisual do ministério, afirmou que, nos últimos 30 anos, nunca foram produzidos tantos filmes de longa-metragem no Brasil como hoje. “Neste momento, 113 filmes longas estão sendo realizados, em várias etapas de produção. Nossa prioridade é a distribuição, mas para que possamos realmente trabalhar na distribuição temos de ter por trás um número significativo de filmes. Por isso é que nunca se filmou tanto no Brasil como está se filmando agora. Estou falando dos últimos 30 anos.” Segundo ele, o País está vivendo “momento excepcional” no que se refere à criatividade, inventividade, diversidade temática e estilística. “Cinema, Aspirinas e Urubus foi o filme de baixo custo que mais chamou a atenção no festival de Cannes de todos os países que lá estavam.”

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