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Alimento ecologicamente correto chega a restaurantes

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| Tatiana Clébicar Agência O Globo Rio de Janeiro - Respeitar o defesa de camarões e sardinhas, não extrair palmito selvagem ou ainda deixar de vender alguns litros de leite em prol de um rebanho mais saudável. Essas são algumas medidas ecologicamente corretas que restaurantes e fornecedores adotam para garantir que seus produtos respeitem as leis — da natureza e do Ibama. O New Garden, em Ipanema, lançou seu festival de camarão. O sócio Jorge Renato Thomaz espera a liberação da pesca do crustáceo, em geral de junho ou julho a outubro ou novembro, para servi-lo fresco e com preços muito mais baixos. A diferença é grande: um prato varia de R$ 29, durante o festival, a R$ 52, nos períodos de proteção à desova. Ele prevê que o consumo será de duas toneladas até o início do novo embargo. “Fora desses meses trabalhamos com camarão congelado. E todos os donos de restaurante sabem que quem tem camarão fresco nos meses de verão está infringindo a lei. Infelizmente, há clientes que estão dispostos a isso. Quem é louco por camarão, às vezes, fica cego. Mas preferimos não fazer esse tipo de concessão”. Multa Essa fissura não acomete os fãs da sardinha, segundo André Silva, dono do pé-limpo Conversa Fiada, na Barra. Tampouco interfere no preço dos pratos. A Sardinella brasilienses é preservada em dois períodos do ano: julho e agosto e outubro a janeiro. “A sardinha é um peixe barato, então não há uma grande variação no produto fresco ou congelado. No sabor sim, a gente sente uma diferença, é claro, mas acho que é um respeito que todos devemos ter com o ciclo do peixe, além de observar as normas das autoridades responsáveis”. André explica que contar com bons fornecedores é o segredo para manter o padrão seja que época do ano for. “Hoje em dia há fornecedores tão bons que não entendo por que algumas pessoas fazem diferente do que é para ser feito. Acabam levando uma multa desnecessariamente”, afirma André Silva.

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