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Jovem dos EUA � encontrada na Bahia

| Folhapress Salvador Cabelos loiros desalinhados e usando short, camiseta e sandália, a estudante norte-americana Mykensie Martin, 17, que estava desaparecida havia cinco dias, disse ontem à Polícia Federal que o seu grande sonho era conhecer o Brasil de ônibus. Desde terça-feira na capital baiana, Martin conversou por cerca de duas horas com agentes da Interpol (polícia internacional) e, depois, viajou para Brasília, onde deveria se encontrar com os pais. Aos agentes, com dificuldades para se expressar em português, a norte-americana contou a sua aventura. No domingo, ela deixou Carmo do Paranaíba (MG) -cidade onde fazia um intercâmbio cultural e seguiu de ônibus até Unaí (MG). Da cidade mineira foi até Brasília, sempre de carona. Peguei três caronas até chegar a Brasília. Na noite de segunda-feira, foi até o terminal rodoviário da capital federal e viajou para Salvador. Sempre ouvi falar que Salvador é uma cidade muito agitada, com festas, praia e muito sol, disse aos agentes federais. Quando chegou a Salvador, na tarde de terça-feira, Mykensie Martin tomou outro ônibus e foi até a praia da Pituba (10 km de distância da rodoviária). Estava sentada vendo o mar quando sofri uma tentativa de furto. Dois rapazes tentaram pegar a minha bolsa. Felizmente, uma pessoa [o garçom Marcos Alves] que trabalhava em uma barraca de praia viu o meu desespero e me salvou, relatou na PF. Ontem pela manhã, ao ver a foto da norte-americana, que mora em Oregon, nos Estados Unidos, e ler nos jornais de Salvador informações sobre o desaparecimento dela, Alves entrou em contato com um policial militar que, posteriormente, acionou a PF. O Brasil é um país maravilhoso e queria conhecer suas cidades mais bonitas, afirmou a moça à PF.