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13� injeta R$ 45,5 bi na economia

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| FABIANA FUTEMA Folha Online O 13º salário, também conhecido como abono natalino, vai injetar R$ 45,9 bilhões na economia até o fim do ano, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse montante incluiu a parcela que será paga aos trabalhadores com carteira assinada e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A maior parte do dinheiro a ser distribuído ficará nas mãos dos trabalhadores do mercado formal: R$ 33,94 bilhões. Os aposentados e pensionistas do INSS embolsarão outros R$ 11,30 bilhões. Os domésticos deverão receber R$ 634,31 milhões em abono natalino. O pagamento do 13º salário é feito em duas etapas: a primeira até 30 de novembro. A segunda parcela tem de ser depositada até 20 de dezembro. Há categorias profissionais, com acordos específicos, que já receberam parte do 13º salário. Neste ano, o pagamento do 13º salário corresponderá a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Pelos cálculos do Dieese, o abono natalino deve beneficiar, neste ano, 56,4 milhões de pessoas. Desse total, 23,655 milhões são aposentados ou pensionistas do INSS. Outros 31,068 milhões são trabalhadores do mercado formal e 1,733 milhão é empregado doméstico com carteira de trabalho assinada. Formalização A formalização do emprego e o aumento do salário mínimo puxaram o crescimento do 13º salário neste ano, segundo o economista do Dieese, Ilmar Ferreira Silva. O pagamento do 13º salário deve injetar R$ 45,9 bilhões na economia. O montante representa um aumento real de 8,5% em relação aos R$ 40,2 bilhões pagos no ano passado, segundo o Dieese. Para Silva, esse aumento pode ser explicado, principalmente, pelo aumento de 5,8% no número de trabalhadores com carteira assinada, que passou para 31 milhões de pessoas. “Como houve aumento do número de empregados com carteira assinada, a massa salarial também cresceu. E isso se reflete no 13º salário”, disse o economista. Também houve uma expansão de 7,45% no número de empregados domésticos com carteira assinada em relação a 2004, que subiu para 1,73 milhão de pessoas. O número de aposentados (23,6 milhões) subiu 3,51% na comparação com o ano passado. Silva disse que o aumento do valor do salário mínimo pago aos aposentados do INSS e empregados domésticos está mais atrelado ao reajuste do salário mínimo, que subiu de R$ 260 para R$ 300 neste ano. É que a maior parcela desse público recebe uma remuneração mensal de um salário mínimo. Em termos nominais, a parcela do 13º a ser paga aos aposentados subiu 11,2%, passando a corresponder a R$ 11,3 bilhões. O montante a ser recebido pelos empregados do mercado formal cresceu 14,9%, para R$ 33,9 bilhões. Para os empregados domésticos com carteira assinada, o total a ser pago em 13º salário evoluiu 16,7%, atingindo R$ 634 milhões. A estimativa do Dieese leva em conta dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e informações do Ministério da Previdência.

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