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Nº 5759
Nacional

Serraglio associa fundos a caixa 2 do PT

| Adauri Antunes Barbosa O Globo São Paulo - O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse na última sexta-feira que os fundos de pensão são uma nova fonte de recursos, que teria alimentado as campanhas do PT em 2004. De aco

Por | Edição do dia 11/12/2005 - Matéria atualizada em 11/12/2005 às 00h00

| Adauri Antunes Barbosa O Globo São Paulo - O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse na última sexta-feira que os fundos de pensão são uma nova fonte de recursos, que teria alimentado as campanhas do PT em 2004. De acordo com o relator, os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito já entendem que os fundos de pensão são uma nova fonte de recursos que abastecia o esquema montado pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. “Aquele relatório parcial que foi apresentado (pela CPI) tem muita coisa a mais em relação aos fundos de pensão. Os fundos de pensão nós entendemos que é uma nova origem de recursos. Isso está praticamente patenteando. Na quinta-feira um dos dirigentes do Banco Rural, Carlos Godinho, disse que se percebeu em 2003 e 2004 a elevação do caixa o que, portanto, era um agrado com recursos dos Fundos. Pela outra mão ele (Banco Rural) distribuía ao Partido dos Trabalhadores”, revelou Serraglio Sobre o destino do dinheiro dos fundos, o deputado paranaense, não tem dúvida: “O destino dos recursos foi a alimentação de uma campanha milhardária (do PT) que vocês assistiram nas últimas eleições”. O relator da CPI dos Correios afirmou ainda que os dados relativos à remessa de capital dos fundos para o exterior devem aumentar. “Logo, logo, vocês vão saber que houve muita remessa de dinheiro para o exterior”, afirmou. De acordo com Osmar Serraglio, “hipoteticamente” uma parte desses recursos desviados dos fundos de pensão para o PT pode ter abastecido a conta do publicitário Duda Mendonça em Nova York. Contra quebra de sigilo Quantia Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários entrou com um mandado de segurança com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico requerida pela CPI dos Correios. A corretora integra uma lista de 11 corretoras que supostamente teriam causado prejuízo de R$ 9 milhões a seis fundos de pensão em operações de compra e venda de títulos públicos. Em sua defesa, a Quantia Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários alega que não há fundamentação para o pedido de quebra dos sigilos e pede para que seja suspenso o envio dos dados ou, caso já tenham sido enviados, que sejam lacrados. A defesa lembra que a justificativa para a quebra de sigilo foi o envolvimento de fundos de pensão patrocinados por estatais, portanto, de interesse público. Os advogados da Quantia Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários alegam que o argumento não serve de justificativa para a quebra dos sigilos.

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